
Cada país tem sua música jovem local. O Japão não foge à regra e lá este tipo de som movimenta uma indústria gigantesca e bem estruturada. O J-Pop, que é como se convencionou chamar a música pop no Japão, tem características bem peculiares. Pode agregar influências do techno e de sons eletrônicos, misturá-los a hard-rock, rock estilo anos 60, rap, orquestras e instrumentos da música japonesa tradicional. Tudo com muito inglês nos títulos e em versos nem sempre com gramática e pronúncia corretas. É um universo rico em sons e estilos.
As gravadoras lançam centenas de singles (mini-CDs de 8 cm) com músicas que depois serão incluídas nos álbuns normais. As músicas têm em média uns 5 minutos de duração, o que é apenas um pouco acima do normal para o ocidente. Os singles custam cerca de 1/3 de um CD normal, apesar de geralmente trazerem uma ou duas músicas apenas, mais as versões em karaoke. Os CDs no Japão são relativamente caros, (algo em torno de 30 dólares) o que não impede vendas de mais de um milhão de cópias para muitos artistas de destaque.
O J-Pop vem tentando reconhecimento mundial há tempos, cantando em inglês e mostrando que pode competir de igual para igual com os astros do ocidente, pelo menos no quesito qualidade sonora.

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